Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2025

Ex-policial ligado ao CV é preso por liderar confrontos no Rio

Rafael Pulgão, ex-policial civil, é preso por liderar o tráfico na Vila Kennedy e comandar ataques a milicianos no Rio. Entenda os detalhes da operação.

Segunda, 23 de Junho de 2025 às 13:13, por: CdB

Ele é acusado de liderar uma frente do tráfico na comunidade Vila Kennedy e de comandar ataques violentos contra milicianos rivais, principalmente na região do Catiri.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

Rafael Luz Souza, conhecido como Rafael Pulgão, foi preso nesta segunda-feira durante uma operação da Polícia Civil que mira o avanço do Comando Vermelho na Zona Oeste do Rio.

Ex-policial ligado ao CV é preso por liderar confrontos no Rio | Rafael Pulgão foi preso nesta segunda-feira
Rafael Pulgão foi preso nesta segunda-feira

Ex-policial civil, ele é acusado de liderar uma frente do tráfico na comunidade Vila Kennedy e de comandar ataques violentos contra milicianos rivais, principalmente na região do Catiri.

A investigação aponta que Rafael integra a chamada ‘Tropa do RD’, base operacional da facção na Zona Oeste. De lá, o grupo teria ordenado execuções em áreas como Santa Cruz, Antares e Rodo.

O objetivo seria expulsar grupos paramilitares e garantir o domínio do Comando Vermelho sobre o território, com Pulgão assumindo a posição de frente da comunidade e explorando o transporte alternativo local.

Mesmo tendo sido expulso da Polícia Civil em 2021, acusado de liderar uma milícia, Pulgão voltou a atuar no crime quando conseguiu liberdade condicional em outubro de 2024. Segundo a Polícia Civil, ele passou a integrar o núcleo comandado por traficantes conhecidos como ‘Gardenal’ e ‘Doca’, apontados como chefes da facção.

Operação Contenção

A prisão foi realizada por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), com auxílio de diversas delegacias especializadas e distritais, durante a Operação Contenção.

Rafael Pulgão foi autuado em flagrante por associação criminosa majorada. A polícia afirma que ele mantinha vínculo estável com traficantes, atuando diretamente em crimes como homicídios, extorsões e controle do transporte clandestino.

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