Rio de Janeiro, 15 de Junho de 2025

Itamaraty anuncia volta do ativista Thiago Ávila ao país

Ativista Thiago Ávila, detido em barco humanitário, retorna ao Brasil. Itamaraty garante apoio e pede liberdade para tripulantes.

Terça, 10 de Junho de 2025 às 11:56, por: CdB

Ele estava em barco de ajuda humanitária que tentava chegar a Gaza e foi interceptado por Israel.

Por Redação, com CartaCapital – de Brasília

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que o ativista brasileiro Thiago Ávila, que integrava um grupo de ativistas detidos por Israel em um barco que tentava chegar a Gaza com ajuda humanitária, vai retornar ao Brasil.

Itamaraty anuncia volta do ativista Thiago Ávila ao país | Thiago Ávila, integrante brasileiro da ‘Flotilha da Liberdade’
Thiago Ávila, integrante brasileiro da ‘Flotilha da Liberdade’

Segundo o Itamaraty, Ávila chegou ainda na segunda-feira ao aeroporto de Tel Aviv, segunda maior cidade de Israel, e de lá voaria de volta ao País. Funcionários da Embaixada do Brasil em Tel Aviv foram enviados ao aeroporto para garantir “tratamento digno” a Ávila.

Horas antes, o MRE tinha divulgado nota informando que acompanhava o caso de perto. “Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos”, dizia o texto.

Barco Madleen

Ávila era um dos 12 ativistas a bordo do barco Madleen, do projeto Flotilha da Liberdade (FFC, na sigla em inglês), que tentava chegar a Gaza pelo Mar Mediterrâneo quando foi interceptado pelas Forças Armadas de Israel. A sueca Greta Thunberg também estava na embarcação.

Já nesta terça-feira (pelo horário local), o governo israelense informou que todos os passageiros da embarcação tinham sido levados ao aeroporto para deportação, e ameaçou: “Quem se negar a assinar os documentos de deportação e sair de Israel será levado à autoridade judicial”.

A FFC se apresenta como um movimento internacional não violento de solidariedade aos palestinos. O barco zarpou da Itália no último dia 1º. Os voluntários informaram que levavam comida, fórmulas alimentares para bebês e medicamentos para civis em Gaza.

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