A defesa queria que a PGR se manifestasse sobre o suposto perfil utilizado por Cid antes de apresentar as alegações finais na ação sobre o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro.
Por Redação – de Brasília
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal STF), rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse sobre relatórios do Google e da Meta sobre uma conta no Instagram que teria sido usada pelo tenente-coronel Mauro Cid para falar de sua delação.

A defesa queria que a PGR se manifestasse sobre o suposto perfil utilizado por Cid antes de apresentar as alegações finais na ação sobre o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro.
Na sexta-feira, Moraes deu prazo de 15 dias para que fossem apresentadas as alegações finais da PGR. Depois da PGR, Mauro Cid, que fechou acordo de delação com a Polícia Federal (PF), também terá 15 dias para se manifestar. Por fim, são dados mais 15 dias para os demais réus do “núcleo crucial” da trama apresentarem suas alegações.
Frouxo
Em outro revés para o ex-mandatário neofascista, Bolsonaro foi chamado de ‘frouxo’ por seu principal adversário político, o presidente Luiz Inácio Lula da Siva (PT). Em solenidade, nesta manhã, Lula criticou Bolsonaro tanto pelos pedidos de anistia a ele mesmo como pelas campanhas de pagamentos em PIX para bancar advogados e demais gastos diante dos processos que enfrenta na Justiça.
— Nunca vou pedir para vocês fazerem PIX para mim. Guardem seus dinheiros para pagar seus funcionários. E jamais pedir anistia antes de ser condenado. Quem é frouxo não deveria fazer bobagem. Quem não tem coragem não deveria fazer bobagem. Quem não mede um erro das consequências não deveria fazer bobagem — concluiu Lula.